Dora Brisa
Quando observo a vida alheia,
Vejo-me, num lapso, sem pensar,
Nascendo, multiplicando, morrendo.
Como invejo todos os movimentos,
Esforços sempre variados e repetidos,
Na vida sem sentido, sem questionamentos.
Quando observo a vida aleatória,
Vejo-me, num lapso, com alegria,
Ajuntando dinheiro em sacrifícios,
Arriscando até o que não tenho na sorte,
Preenchendo a pobre vida sem sentido,
Na tentativa de adiar a própria morte.
Quando observo a vida alienada,
Vejo-me, num lapso, sem nada ver.
Isso me dá tamanha tranquilidade,
Verdadeira euforia (in) consciente.
Sinto-me a própria vida sem sentido
Batendo no coração de toda gente.
Quando observo a mim,
Vejo-me, num lapso, mais um,
Dos milhões de transeuntes inseguros,
Pensando o impensável,
Sentindo o insensível,
Mísero sentido de vida
Mendigando restos do impossível.
Quando observo a vida alheia,
Vejo-me, num lapso, sem pensar,
Nascendo, multiplicando, morrendo.
Como invejo todos os movimentos,
Esforços sempre variados e repetidos,
Na vida sem sentido, sem questionamentos.
Quando observo a vida aleatória,
Vejo-me, num lapso, com alegria,
Ajuntando dinheiro em sacrifícios,
Arriscando até o que não tenho na sorte,
Preenchendo a pobre vida sem sentido,
Na tentativa de adiar a própria morte.
Quando observo a vida alienada,
Vejo-me, num lapso, sem nada ver.
Isso me dá tamanha tranquilidade,
Verdadeira euforia (in) consciente.
Sinto-me a própria vida sem sentido
Batendo no coração de toda gente.
Quando observo a mim,
Vejo-me, num lapso, mais um,
Dos milhões de transeuntes inseguros,
Pensando o impensável,
Sentindo o insensível,
Mísero sentido de vida
Mendigando restos do impossível.
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