Dora Brisa
Toca o próprio
Reduzido mundo,
Com as pontas
Dos dedos esticados,
Corpo retesado,
Na ponta dos pés...
Tateia as paredes
Da própria alma,
Que ecoa, desconhecida,
Com os olhos
Fechados pela
Inconsistente inconsciência...
Foge dos próprios
Passos inseguros,
Tropeça no caminho
Que não foi escolhido,
Sem saber que
Desaprendeu de voar...
Gagueja o próprio
Dialeto mudo,
Com toda sede
Do deserto escuro,
Sem oásis dos
Sonhos jamais sonhados...
Esconde-se do próprio
Medo desafiador,
Nos cantos frios
Da vida forjada
Pela própria loucura
Que a humanidade ignora...
A cada dia, comete
E repete o próprio suicídio
De animal destinado a morrer,
Ainda que tivesse
Outras vidas, outros mundos,
Outros cantos, outros nadas...
Toca o próprio
Reduzido mundo,
Com as pontas
Dos dedos esticados,
Corpo retesado,
Na ponta dos pés...
Tateia as paredes
Da própria alma,
Que ecoa, desconhecida,
Com os olhos
Fechados pela
Inconsistente inconsciência...
Foge dos próprios
Passos inseguros,
Tropeça no caminho
Que não foi escolhido,
Sem saber que
Desaprendeu de voar...
Gagueja o próprio
Dialeto mudo,
Com toda sede
Do deserto escuro,
Sem oásis dos
Sonhos jamais sonhados...
Esconde-se do próprio
Medo desafiador,
Nos cantos frios
Da vida forjada
Pela própria loucura
Que a humanidade ignora...
A cada dia, comete
E repete o próprio suicídio
De animal destinado a morrer,
Ainda que tivesse
Outras vidas, outros mundos,
Outros cantos, outros nadas...
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