Dora Brisa
Não remo contra a maré,
Não tenho remos,
Não tenho fé.
Nem extremos.
Não estou na senzala,
Não sei meu endereço,
Não consulto a Cabala.
Nem sempre amanheço.
Não compreendo gente,
Não sei de mim,
Não sou coerente.
Sempre desvio do fim.
Neste habitué sempre vulgar,
Não procuro caminho,
Não tenho lugar.
Em constante voo sem ninho.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
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