Dora Brisa
Com mais de dois mil anos de atraso,
Li em algum lugar
Que um dia nasceu o
“Salvador do Mundo”.
Crucificaram-no
(isso já é outra história).
O livro contava que o
Salvador falava de Deus:
“Meu Pai que está no céu”.
Mas a notícia me chegou tarde –
Mais de dois mil anos
Tinham passado.
E eu não conheci o Salvador,
Nem Deus que Ele clamava.
Alguém um dia comentou que
Ele – o Salvador – morreu
Por nós, para nos salvar
Dos nossos pecados.
E eu ainda peco,
Mais de dois mil anos depois.
(Nem ouso ajoelhar-me
em pedido de perdão)
O Salvador nasceu, morreu,
Nem O conheci.
Quem me salvará do que
Ainda não sei?
Na madrugada, olho o céu,
E não enxergo mais
Que a lua e as estrelas.
Por vezes, ouso indagar:
- Onde repousa aquele olhar
Que um dia reconheceu o
Pai no céu?...
Que as minhas palavras
A ninguém magoe.
De resto,
Que Deus perdoe
(Não meus pecados)
Meu atraso de mais de dois mil anos.
Eu não sabia.
E ainda não sei – de mim.
Com mais de dois mil anos de atraso,
Li em algum lugar
Que um dia nasceu o
“Salvador do Mundo”.
Crucificaram-no
(isso já é outra história).
O livro contava que o
Salvador falava de Deus:
“Meu Pai que está no céu”.
Mas a notícia me chegou tarde –
Mais de dois mil anos
Tinham passado.
E eu não conheci o Salvador,
Nem Deus que Ele clamava.
Alguém um dia comentou que
Ele – o Salvador – morreu
Por nós, para nos salvar
Dos nossos pecados.
E eu ainda peco,
Mais de dois mil anos depois.
(Nem ouso ajoelhar-me
em pedido de perdão)
O Salvador nasceu, morreu,
Nem O conheci.
Quem me salvará do que
Ainda não sei?
Na madrugada, olho o céu,
E não enxergo mais
Que a lua e as estrelas.
Por vezes, ouso indagar:
- Onde repousa aquele olhar
Que um dia reconheceu o
Pai no céu?...
Que as minhas palavras
A ninguém magoe.
De resto,
Que Deus perdoe
(Não meus pecados)
Meu atraso de mais de dois mil anos.
Eu não sabia.
E ainda não sei – de mim.
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