Dora Brisa
Um dia, minhas mãos
Não vão mais um gesto esboçar...
Um dia, meus pés
Não mais tropeçarão no meu andar...
Um dia,
Não mais meterei os pés pelas mãos,
Na vida que me foi dada,
tirada...
Um dia,
Restarão (ainda) os toques sonhados,
Os passos imaginados,
A vida que andou
Pelos meus pés,
Pelas minhas mãos deslizou ...
Depois de tanta escuridão,
Assim será – um dia...
Voz - Elisa:
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
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