Dora Brisa
Num dia qualquer,
Você acordará sem mais
Lembrar de mim,
E você vai querer
Dormir novamente,
Para não mais acordar,
E continuar sonhando.
Mas não haverá
Mais sono,
Nem sonho...
E você não saberá
O que te fará falta,
Por que não saberá
Mais de mim,
Eu, que não sei
Fazer falta
Sequer a mim mesma.
E o dia, entristecido,
Irá embora mais cedo.
E a noite chegará
Com a volúpia de
Tudo escurecer.
Sem memória,
Sem lembranças,
Você despertará,
Na madrugada insone,
Com uma lágrima
Vazia de sal,
No canto do olho,
Por que outro canto
Já não haverá.
Só restará
Um livro rasgado,
Recheado de folhas
Secas de plátanos.
Num dia qualquer,
Você acordará sem mais
Lembrar de mim,
E você vai querer
Dormir novamente,
Para não mais acordar,
E continuar sonhando.
Mas não haverá
Mais sono,
Nem sonho...
E você não saberá
O que te fará falta,
Por que não saberá
Mais de mim,
Eu, que não sei
Fazer falta
Sequer a mim mesma.
E o dia, entristecido,
Irá embora mais cedo.
E a noite chegará
Com a volúpia de
Tudo escurecer.
Sem memória,
Sem lembranças,
Você despertará,
Na madrugada insone,
Com uma lágrima
Vazia de sal,
No canto do olho,
Por que outro canto
Já não haverá.
Só restará
Um livro rasgado,
Recheado de folhas
Secas de plátanos.
Confesso que adorei, mas tive que recorrer ao Aulete;
ResponderExcluirsm.
1 Bot. Nome comum às árvores do gên. Platanus, da fam. das platanáceas, originárias do hemisfério norte, que se caracterizam pela casca descamante, muito us. como ornamentais e em arborização urbana, como, p. ex., Platanus orientalis, nativa da Europa ao Irã, cuja casca absorve substâncias poluentes do ar.
Gostei da simplicidade e, ao final, da erudição. Coisas tão suas, como as nuvens que te encantam. Bjos. Saudades imensas.